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Dança do Barong

Dança Artística BalinesaAs danças Balinesas são muito antigas, dinâmicas e intensamente expressivas. Os dançarinos e dançarinas Balineses encenam suas histórias com músicas e gestos corporais incluindo dedos, mãos, cabeças e olhos, as danças se tornaram parte importante da vida e das expressões artísticas tão cultuadas e ensinadas de pai para filho na ilha de Bali na Indonésia. A encenação artística e teatral do Barong é feita por dois homens, um deles controla a cabeça, usando uma máscara de Barong em madeira, geralmente na cor vermelha enquanto o outro harmoniza os movimentos da cauda com os da cabeça. O Barong é um personagem místico, representando um leão, com joias douradas decoradas com minúsculos pedaços de espelhos, coberto por pêlos brancos e grossos, com quatro patas, com as costas bem cumpridas e a cauda curvada. O Barong é um espirito do bem, como um anjo da guarda, que acompanha a criança interior ao longo da vida, como um irmão mais velho e protetor. Também conhecido como o protetor da humanidade, o Barong é sempre associado à benfeitoria do bem ao próximo, frequentemente retratado ao lado de dois macacos.

Máscara BalinesaAs máscaras do Barong usadas nestas performances variam bastante, com grande semelhança com o javali selvagem, o tigre e o leão. A máscara mais importante do Barong é chamada de Barong Ketet, geralmente feita de madeira e é a máscara mais usada em performances de danças do Barong.

A dança nativa Balinesa do Barong, pré-datada ao Hinduísmo, é sobre a batalha entre o bem e o mal. A personagem que contracena como complemento ao Barong é a Rangda, uma viúva solitária e malvada, seu personagem representa o mal e tem poderes destrutivos, de seus longos cabelos saem labaredas de fogo durante sua performance, ela tem também grandes peitos e a língua grande além de longas presas e olhos grandes e saltados para fora fazendo com que sua aparência fique assustadora e intimista.

ATOS DO TEATRO BALINÊS

Dança Balinesa com FogoA dança propriamente dita, começa com dois personagens representando macacos brincalhões acompanhando e contracenando com o Barong no palco em um ambiente de harmonia, paz e descontração, geralmente tirando risos e risadas das crianças e dos expectadores presentes, sentados diretamente no chão, formando um circulo ao redor dos atores, 

A próxima cena é a dança Keris, a personagem que encena Rangda entra no palco e causa pânico e desordem. A certo ponto da encenação Rangda é atacada por um homem armado com um punhal Balinês chamado Kris, com seus poderes destrutivos Rangda se defende deste ataque e lança sua magia entre os dançarinos que representam os guardiões de Airlangga, revertendo a agressão ao próprio homem fazendo com que ele se apunhale com a ponta da lâmina da Kris fincando-a ao próprio corpo, induzindo ele ao suicídio. O homem se auto flagela com o punhal no próprio peito. O Barong por sua vez lança proteção e magia sobre o homem, com seus superpoderes para protegê-lo, fazendo com que as lâminas do punhal não consigam penetrar sua pele mantendo seu corpo são e salvo a ponto da lâmina entortar. Tornando-o protegido contra objetos cortantes e pontiagudos. Graças à mitologia do Barong, a Kris ao longo dos séculos se tornou além de uma arma um objeto espiritual e talismã de boa sorte.

A dança do Barong termina abruptamente com o embate final entre Barong e Rangda, com o desfecho da vitória do Barong sobre Rangda a qual sai correndo em fuga, o mal é suprimido e a ordem Cosmológica é reestabelecida na ilha, um sacerdote Balinês borrifando água santa (Tirta) na cabeça do homem dançarino trazendo ele de volta a sua plena consciência fazendo com que ele pare de se auto agredir e flagelar com a ponta da lâmina da Keris, reestabelecendo a ordem celestial e a harmonia de volta.
 

 

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