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15/06/2023

Significados na Decoração

A Arte de Decorar

Decoração é adicionar algo a um local ou objeto para torná-lo mais atraente e agradável.

Arte decorativa é atribuir em ambientes objetos de Decoração e Design que possam agregar valor, utilidade ou qualidades puramente estéticas. Madeira, Cerâmica, vidro, cestarias, joalheria, artigos em Metal, mobiliário, têxteis, vestuário e outros bens são os objetos mais comumente associados às artes decorativas. Muitas artes decorativas, como cestaria, cerâmica e esculturas também são comumente consideradas artesanais, mas as definições de ambos os termos são arbitrárias, ou seja, que não segue princípios lógicos; que estão sujeitas aos desejos e/ou vontades da pessoa que age; que não acompanha nem depende de regras ou normas. Podemos notar também que existe uma separação entre as Artes Decorativas e formas de arte, como pintura e escultura, sendo uma distinção moderna.

A decoração de interiores seus significados e referências são fortemente associados a arte de compor e produzir os mais diversos ambientes com inúmeras origens, padrões e atmosferas pretendidas, significados e culturas consolidados e difundidos pelas imigrações por milhares de gerações. Muitos significados na decoração levaram milênios para se consolidar, a decoração usa muitos elementos naturais para imprimir um toque de equilíbrio e tranquilidade abusando de luz natural, cores vibrantes e principalmente tons naturais, para reforçar esse toque natural pequenas plantas dão todo o significado pretendido pelo morador ou pelo profissional de decoração.

Os Sete Chakras (Pontos de Energia)

Segundo as tradições esotéricas ou internas do hinduísmo, os Chakras são os vários pontos focais no corpo sutil usado em uma variedade de antigas práticas de meditação. Acredita-se que eles estejam inseridos no corpo físico real, enquanto se originam dentro do contexto dos campos mental e espiritual. Ou, nas interpretações modernas, complexos de variedade eletromagnética, cujo grau e variedade precisos surgem diretamente de uma média sintética de todos os chamados "campos" positivos e negativos, o que configura o complexo Nadi. Dentro da kundalini yoga , as técnicas de Exercícios de respiração , visualizações , mudras , bandhas , kriyas e mantras são focados em transmutar energia sutil através dos "chakras".

Então, os Chakras são basicamente pontos receptores e distribuidores de energia que todos nós seres vivos temos por todo nosso corpo. Dentre os milhares existentes no corpo, existem 7 que são considerados os principais:

Os 7 Chakras Abaixo está a descrição comum da nova era desses seis chakras e o sétimo ponto conhecido como sahasrara. Esta versão "new age" incorpora as cores newtonianas (veja as cores da Pulseira 7 Chakras que eram desconhecidas quando esses sistemas foram criados. As cores reais dos chakras variam de texto para texto e não se ajustam ao espectro newtoniano, mas encontram correspondências em algumas tonalidades de cores.

Os 7 Chakras

  1. Muladhara, o Chakra Básico - Cor: vermelho rubro.
  2. Svadhisthana ou Svadhishthana (Chakra umbilical ou base da barriga) - Cor: variando do laranja, roxo ou vermelho .
  3. Manipura (Chakra do plexo solar) - Cor: Amarelo, verde-forte e vermelho.
  4. Anahata (Chakra cardíaco ou do coração) - Cor: verde e amarelo-ouro.
  5. Visuddha (Chakra da garganta ou laríngeo) - Cor: azul-celeste; lilás, branco prateado ou rosa.
  6. Ajña (Chakra Frontal ou terceiro olho) - Cor: Índigo, branco-azulado, amarelo ou esverdeado.
  7. Sahasra (Chakra Coroa ou da cabeça) - Cor: Violeta, branco-fluorescente ou dourado.

Cada Chakra tem sua cor, sua função, seu mantra e sua imagem. Manter a harmonia e o alinhamento entre os Chakras é fundamental para o bem estar de nosso organismo, nossa saúde e nossa aura. Existem alguns tratamentos que auxiliam neste processo de alinhamento, Reiki, Cristais, Meditação, Yoga e outros.

O Yogui (Orang Malu)

A Lenda do Homem Yogui (Orang Malu) também conhecido como "O Buda Chorão" ou "Buda Tímido"

A lenda do homem Yogui faz parte da cultura e história de Java, na Indonésia. Representa sobretudo um homem, tão envergonhado pelas escolhas da raça humana, que escolheu uma vida de meditação para alcançar a Iluminação. Como um homem humilde e reservado, seu sacrifício era sua oferta. 

Símbolo de humildade e força, é sinônimo de Paz, relaxamento e Meditação. Ter um Yogui no sua casa ou ambiente de trabalho é atrair energias que farão fluir essas qualidades. Coloque-o perto da entrada de sua casa ou escritório, o ideal é que ele esteja em uma mesa ou local de fácil visualização e manuseio. Além de sua beleza como obra de arte, sua simples contemplação transmitem o foco e o relaxamento necessários para uma vida mais equilibrada.

A tradição diz que o homem Yogui chora pelo sofrimento do mundo. Ainda assim, ele pode ser feliz em seu coração porque encontrou Paz e Felicidade, alcançando o interior de uma pessoa de cada vez. Existe mais de uma versão sobre sua origem e significado, variando dependendo da localização de Java e Bali, na Indonésia. 

Nas poses do homem Yogui, você encontrará os símbolos de seus ensinamentos.

Visto por trás, o Homem Yogi tem a forma de um Coração humano; a fonte de Vida e Energia.

Com o Yogui de lado, você pode ver os braços na forma de um feto; o símbolo da nova Vida, pureza e limpeza.

Se olhar o Yogi pela frente, descobrirá um rosto sorridente; a cabeça é o nariz, as mãos são os dentes e as orelhas são os olhos.

O homem Yogi ensina a modéstia, força, energia e a escolha do renascimento. As posturas do Homem Yogi demonstra que a vida é como um círculo. Não há começo nem fim, mas uma oportunidade constante para novos começos.

O Yogui é colocado na sala à esquerda quando você entra no ambiente, com a cabeça voltada para a entrada. Ele influenciará tudo o que passa com sua energia calma e positiva.

Permita que o Yogi chame a atenção das pessoas e sejam atraídas para colocar as mãos sobre a cabeça. Quando a pessoa é atraída por ele, o Homem Yogui serve ao propósito de sua Vida, lembrando-nos que através da modéstia e da força, a energia positiva pode ser direcionada para novos começos.

Orang Malu também está relacionado a um episódio lendário na vida de Buda. O Buda refletiu sobre o Universo, quando triste pelas dores do mundo e profundamente preocupado com o destino da humanidade, assumiu uma postura específica, que a tradição chama de "círculo da vida".

O Buda, sentado de pernas cruzadas na postura tradicional de meditação, fechado sobre si mesmo, com a cabeça entre as mãos, tem uma forma redonda e cíclica. Seus braços curvados parecem um feto, o começo da existência humana; a parte de trás parece um coração grande, os sentimentos que impulsionam a vida; a cabeça e as mãos que a seguram, vistas de cima, evocam um rosto sorridente, a felicidade que nos surpreende; e finalmente as pernas cruzadas podem parecer grandes asas para nos libertar e alcançar a vida eterna.

Na Indonésia, a estátua que representa e lembra a todos esta antiga lenda budista chama-se Orang-Malu. É a estátua do "círculo da vida".

O Budismo (A Filosofia do Despertar)

Buda (O Iluminado)

Em sua juventude, o Buda originalmente Siddhartha Gautama foi um príncipe muito rico no norte da Índia hoje pertencente ao Nepal, viveu no reino de seu pai, o rei Suddhodana até os 29 anos de idade quando decidiu abrir mão de toda sua riqueza, mudando radicalmente de vida para entender o sofrimento da humanidade e libertar sua mente de desejos.

Viveu 6 anos em busca de conhecimentos filosóficos, religiosos e humanitários vivendo experiências com grandes mestres sábios da época. Certo dia Sidarta meditando na árvore de Bodhi encontrou a verdade e ali com seus 35 anos de idade passou a se chamar Buddha (termo Sânscrito que significa "O Iluminado"), até seus 80 anos viveu ensinando e divulgando suas filosofias.

Em decoração, é comum encontrarmos trabalhos artesanais em Madeira, cerâmica e estátuas de Jade com Buda demonstrando algum gesto ou posição das mão. Estes gestos ou posições das mãos do Buda tem um significado e função, são chamados de Mudras.

Na decoração a imagem de Buda está cada vez mais presente, remete a Iluminação Espiritual, emprestando ao ambiente tranquilidade, mistério e cultura. Consulte os modelos disponíveis em nossa categoria de estátuas de Buda e Esculturas de Buda em pedra, pesquise também sobre os significados de cada escultura no seu ambiente.

O Buda Hotei (Happy Buda)

Budai, Hotei ou Pu-Tai é um monge chinês venerado como divindade no budismo chinês e também foi introduzido no panteão budista japonês. Dizem que ele viveu por volta do século 10 no reino de Wuyue. Seu nome significa literalmente "Saco de pano", e refere-se ao saco que ele carregava enquanto vagueia sem rumo. Sua natureza alegre, personalidade humorística e estilo de vida excêntrico o distinguem da maioria dos mestres ou figuras budistas. Ele é quase sempre mostrado sorrindo ou rindo, daí seu apelido em chinês, o "Buda Feliz" ou "Buda da Felicidade". A principal evidência textual que aponta para uma real existência do Monge Budai reside em uma coleção de biografias de monges Zen-budistas conhecida como "Jingde Chuandeng Lu", também conhecida como A Transmissão da Lâmpada.

Hotei possui um humor incrivelmente contagiante, sempre sorrindo e gargalhando, contagiava a todos por onde passava, sempre carregando em seu saco brinquedos e roupas para distribuir aos necessitados, inclusive comprava comida para alimentar os famintos, seu abdômen avantajado simboliza a Satisfação. Acredita-se que o Buda Hotei foi a última encarnação de Maytreia que veio para equilibrar as forças e Energias do mundo através de ensinamentos superiores.

É também um dos Setes Budas da Sorte (ShichiFukujin) na mitologia Oriental. Então surgiu o "Budismo Chinês" que mescla os ideais Chineses de que a Felicidade e a plenitude pode ser alcançada através de prosperidade material com os ensinamentos de Buda, em que a plenitude é alcançada com a elevação espiritual e pessoal. Ter um Budinha Sorridente em casa é atrair prosperidade financeira, felicidade e magnanimidade (generosidade).

Budismo Tibetano

Bandeiras Tibetanas Simbolismos e Significados

Uma bandeira de oração tibetana é um pano retangular colorido, geralmente encontrado ao longo de trilhas e picos altos no Himalaia. Eles são usados para abençoar a paisagem circundante e para outros fins. Acredita-se que as bandeiras de oração tenham se originado com Bon. Em Bon, o xamã Bonpo usou bandeiras simples de cores primárias no Tibete. As bandeiras tradicionais de oração incluem texto e imagens em xilogravura.

As cores das bandeiras estão em uma ordem certa e cada uma delas tem um significado simbolizando os cinco elementos sagrados que na medicina tradicional Tibetana são essenciais para o equilíbrio, bem estar físico e mental.

A ordem é: azul (espaço e céu), branco (ar e vento), vermelho (fogo), verde (água) e amarelo (terra). Embora muitos tipos diferentes de mantras e símbolos possam aparecer nas bandeiras, o mais comum é o Lung Tao ou Cavalo ao Vento, o qual é um prenúncio de Boa Sorte com as três jóias em suas costas simbolizando o Buda, o Dharma (Os Ensinamentos Budistas) e a Sangha (Comunidade de Monges Budistas).

Como as bandeiras de oração estão suspensas ao vento e estão expostas aos elementos naturais, o conceito Budista Tibetano de impermanência de tudo fica apropriadamente evidente com o desbotamento das cores. Isso simboliza o modo natural das coisas e significa que as orações se tornam uma parte essencial do Universo. Todos os anos no Ano Novo Tibetano novas bandeiras de oração são colocadas no lugar das antigas a fim de simbolizar a renovação da vida, apesar da passagem das estações do ano.

O momento mais auspicioso para montar bandeiras de oração é em um dia ensolarado e ventoso e as bandeiras antigas devem ser queimadas e descartadas com respeito.

Profetas da Cultura Hindu e o Hinduísmo

O Ganesha (Senhor do Intelecto)

Ganesha é amplamente reverenciado como o removedor de obstáculos, o patrono das Artes e das Ciências e o Deva do Intelecto e da Sabedoria. Como o deus dos começos, ele é honrado no início dos ritos e cerimônias. Ganesha também é invocado como patrono de Letras e Aprendizado durante as sessões de Escrita. Vários textos relatam histórias mitológicas associadas ao seu nascimento e suas façanhas.

Lord Ganesha foi filho de Shiva e Parvati, também conhecido como o Destruidor de Obstáculos, é considerado símbolo máximo da consciência lógica. Cada uma de suas características possuem simbologia distinta na cultura Hindu

  • Cabeça de elefante, representa a grande sabedoria e intelecto
  • Barriga enorme, simboliza a paciência e a capacidade de digerir o bem e o mau
  • Presa única, simboliza os sacrifícios que devem ser feitos para se atingir a felicidade
  • O Rato simboliza a Lógica, e quando usado como meio de transporte do Ganesha, representa a Sabedoria, Talento e Inteligência no sentido de investigar minuciosamente um assunto considerado difícil.
  • Machado, Parashurama lançou seu machado contra Ganesha, ele sabendo que esse machado foi dado a ele por Shiva, se deixou golpear e perdeu sua presa como sacrifício para recuperar o machado.

Lord Ganesha é uma figura popular na arte indiana. Diferente de algumas divindades, as representações de Ganesha mostram grandes variações e padrões distintos mudando com o tempo. Ele pode ser retratado em pé, dançando, heroicamente agindo contra demônios, brincando com sua Família quando menino, ou sentando-se em um lugar elevado, ou se envolvendo em uma série de situações contemporâneas.

Nas quatro mãos de Ganesh, ele segura vários objetos, assim como muitas divindades. Esses objetos são particularmente importantes para simbolizar como cada divindade pode nos ajudar a progredir ao longo da vida.

Em uma mão, ele segura uma corda, que representa a capacidade de Ganesha de nos ajudar a alcançar nossa meta final de realização e libertação. Outra mão segura um machado, para cortar todos os anexos com o mundo material e impermanentes que buscamos continuamente. Em sua terceira mão, ele segura uma tigela cheia de doces, que representam recompensas pelo desenvolvimento Espiritual. Sua quarta mão é freqüentemente mostrada em um Mudra, com a representação mais comum dele mostrando o mudra de Bênção, que parece quase idêntico ao mudra de Abhaya ou "destemido". Este gesto é tomado por muitas divindades, como uma maneira de abençoar aqueles que as adoram.

Shiva Nataraja (O Rei da Dança)

Shiva Nataraja é o dançarino Cósmico que apresenta sua performance de dança divina (Ananda Tandava) para ocasionar a destruição do que for necessário no Universo para que Brahma comece o processo de criação. Existem vários simbolismos nas representações de Shiva

  • Quando sentado sob a pele do Tigre, simboliza sua superioridade sobre as forças da natureza
  • Com uma Naja em volta do pescoço, simboliza o domínio sobre a morte e o alcance da imortalidade
  • A Lua crescente no topo de sua cabeça, simboliza as mudanças de fases e a renovação contínua, a qual estamos sempre sujeitos
  • O Jarro de água no topo de sua cabeça faz referência ao sagrado rio Ganges que segundo as escrituras era um rio de correntezas fortíssimas e a Terra não aguentaria seu impacto, assim Shiva fez cair suas águas sobre seus cabelos antes de tocar a terra
  • Mantendo Apasmara sob seu pé direito, Shiva dança a Tandava, simbolizando sua força descomunal sobre o mal
  • Segurando um tridente, simboliza os três fundamentos da criação, Shiva o destruidor, Brahma o criador e Vishnu o mantenedor, é com essa arma que Shiva destrói a ignorância nos seres humanos.

A iconografia de Nataraja incorpora elementos contrastantes, uma celebração destemida das alegrias da dança enquanto é cercada pelo fogo, intocada pelas forças da ignorância e do mal, significando uma espiritualidade que transcende toda a dualidade. 

Nataraja é uma interpretação visual significativa de Brahman e uma postura da dança de Shiva. Os detalhes da obra de Nataraja atraíram comentários e literatura secundária, como poemas detalhando seu significado místico e teológico. É uma das ilustrações suprema da arte hindu da era medieval, amplamente estudadas.

É importante ter em mente que o bronze de Shiva como Senhor da Dança (“Nataraja” - Nata significando dança ou performance, e Raja que significa Rei ou Senhor), é um objeto sagrado que foi retirado de seu contexto original. Nos espaços íntimos das Galerias Sul-asiáticas de Florença e Herbert Irving, no Metropolitan Museum of Art, o Shiva Nataraja é cercado por outras estátuas de metal de deuses hindus, incluindo Lords Vishnu, Parvati e Hanuman. É importante lembrar que esta estátua em particular foi concebida para ser móvel, o que explica o seu tamanho moderado e base circular considerável, ideal para mobilidade da imagem para ser levada para outros ambientes.

Rama e Sita (Casal da Felicidade)

Rama ou Ram, também conhecido como Ramachandra, é um dos principais deidade de Hinduísmo. Ele é o sétimo avatar do deus Vishnu, uma de suas encarnações mais populares junto com Krishna e Gautama Buddha. Nas tradições do hinduísmo baseadas em Rama, ele é considerado o Ser Supremo.

Sita ou Seeta, é a consorte do Senhor Rama (encarnação de Vishnu e Krishna) e um avatar de Sri Lakshmi, a deusa hindu que denota bom caráter, boa fortuna, prosperidade, sucesso e felicidade. Ela é estimada como o modelo de virtudes esponsais e femininas para todas as mulheres. Sita é a personagem feminina central e uma das figuras centrais do épico hindu Ramayana. Ela é descrita como a filha da deusa da terra, Bhumi e a filha adotiva do rei Janaka de Videha e sua esposa, a rainha Sunaina. Ela tem uma irmã mais nova, Urmila, e as primas Mandavi e Shrutakirti. Sita é conhecida por sua dedicação, auto-sacrifício, coragem e pureza.

Ramachandra Sita Dewi simbolizam juntos o amor eterno e a prosperidade, o casal é personagem principal do épico poema escrito em Sânscrito por Valmiki há cerca de 2.500 anos, o Ramayana, com seus 24.000 versos e 7 cantos, repleto de histórias onde a devoção, amizade e lealdade se tornam o principal foco. O príncipe Rama (reencarnação de Vishnu), é o mais importante herói do poema, cativava a todos com seu amor, doçura e compaixão. A princesa Sita (reencarnação de Lakshmi) é a personificação da prosperidade, tanto material quanto espiritual. Unidos pelo amor em total harmonia e cumplicidade, constituíram família e viveram intensamente seu amor durante 7 encarnações.

O Símbolo do Om (O som do Universo)

É o símbolo mais conhecido do Hinduísmo, muitas escrituras antigas indicam que tudo começou com o som, no início de tudo o Om foi a semente que fecundou este primeiro passo para a criação do Universo. Para os Hindus e os Budistas o Om é o som primordial, som que contém o conhecimento dos Vedas , som que percorre muitos outros mantras, o primeiro sopro da criação, a vibração que assegura a existência. 

Personifica a criação e a união de toda a criação, o Om é também sílaba sagrada representando a fonte de toda a existência manifestada. A criação em si é incompreensível, então um símbolo se torna obrigatório para nos ajudar a perceber o intangível. O símbolo é também chamado Pranava (Om mani padme hum), ele permeia a vida e percorre nosso Prana (energia vital) ou existência, o Om é formado pelo ditongo das vogais A e U, e a nasalização do M no final, por este motivo às vezes ele aparece grafado como Aum, o "A" significa a Criação (Brahma), "U" significa a Preservação (Vishnu) e o "M" significa a Dissolução (Shiva), essa é a representação perfeita da Trindade no Dharma Hindu Trimurti.

OM está associado com Lord Ganesha a forma física do Senhor Ganesha é a de OM.

A curva superior, de OM, é identificada com a cabeça ou a face de Ganesh. A curva inferior curva sua barriga. A curva torcida, no lado direito da OM, é o tronco.

Lendas e Espiritualidade da Ilha de Bali na Indonésia

O Barong (Herói Balinês Supremo)

O Barong é o rei dos espíritos das forças da Luz e do Bem e inimigo de Rangda, foi o salvador da ilha de Bali na luta contra o mal feitor Rangda. Muito cultuado na ilha e muito usado nos carnavais da China suas máscaras podem se apresentar em formas diferentes como: • BarongNaga: Dragão ou Serpente • BarongMacan ou Singha: Tigre • BarongLandung: Gigante • BarongCeleng ou Bangkal: Javali • BarongLembu: Touro. Ter uma máscara, estátua ou pintura do Barong em casa é atrair energias positivas, energias boas e do bem, mas é acima de tudo, ter um símbolo que te faça refletir que durante toda nossa trajetória de vida teremos que escolher entre o bem e o mal. 

A Dança do Barong faz parte das comemorações na ilha de Bali na Indonésia. O Barong é um personagem místico com quatro patas com as costas bem cumpridas e a cauda curvada. Também conhecido como o protetor da humanidade, o Barong é sempre associado à benfeitoria do bem ao próximo. As Máscaras do Barong usadas nestas performances variam bastante, mas a de maior importância do Barong é chamada de Barong Ketet, sendo a máscara mais usada em performances de danças do Barong.

O Garuda (Pássaro Hindu)

"A montaria (Vahana) de Vishnu é Garuda, a Águia. Vishnu é comumente descrito como cavalgando nos ombros de Garuda."

Garuda também é considerado como Vedas, no qual o Senhor Vishnu viaja. Garuda é um pássaro sagrado no Vaishnavismo.
No Garuda Purana, Garuda leva o Senhor Vishnu para salvar o elefante Gajendra.

As escrituras em Sânscrito contam que houve uma disputa entre a raça Solar e a raça Lunar (Os Dragões) e quem perdesse ficaria submisso ao outro. Garuda então aceitou sua derrota e submetendo-se aos Dragões, onde lhe foi dada a missão de trazer a água da imortalidade, voou até a mais alta montanha em que nascia a tão cobiçada água, enfrentou grandes e poderosas ameaças para obtê-la, feito isso Garuda entregou a água da imortalidade e libertou sua mãe, a qual estava refém das garras dos Dragões. Muito presente na Tailândia e na ilha de Bali na Indonésia é facilmente encontrado ornamentando templos milenares em diversos locais nestes países.

Garuda é descrito como o rei dos pássaros em uma figura parecida com uma Águia. Ele é mostrado em forma zoomórfica (pássaro gigante com asas parcialmente abertas) ou antropomórfico (homem com asas e algumas características de pássaros). Garuda é geralmente um protetor com poder para ir rapidamente a qualquer lugar, sempre atento ao seu principal inimigo, a serpente. Ele também é conhecido como Tarkshya e Vynateya.

A importância de Garuda na Índia poder ser observada por sua presença em uma parte da insígnia do estado na Índia, Mianmar, Tailândia, Camboja e Indonésia. O brasão oficial indonésio é centrado no Garuda. O emblema nacional da Indonésia é chamado Garuda Pancasila. A Força Aérea Indiana também usa o Garuda em seu brasão e até mesmo nomeou sua unidade de operações especiais como Garud Commando Force.

Rangda (A Viúva)

No drama, Calon Arang representa a arquetípica viúva raivosa, uma canibal feroz e sanguinária que se deleita em causar terror e conflitos. Símbolo de medo, ela é a rainha das bruxas, seus movimentos são considerados rudes e grosseiros na cultura Balinesa, a voz rouca, gestos selvagens e erráticos, e o andar saltitante. As posturas características da Rangda incluem braços duros e estendidos com dedos compridos entrelaçados e esticados com unhas longas. Com os seios caídos para fora do traje, ela se arqueia para trás, a língua balança descontroladamente, as palmas das mãos para a frente em uma atitude que os Balineses chamam de Kepar. Com suas presas grotescas, é emoldurada por um manto de pelos composto de crina de cavalo. O grande lenço branco que ela segura, contém desenhos mágicos, serve como embrulho para guardar a máscara de Rangda.

Rangda é importante na cultura Balinesa, e performances representando suas lutas com Barong ou com Airlangga são atrações turísticas populares assim como tradição. Ela é retratada como uma mulher velha, em sua maioria nua, com cabelos longos e despenteados, seios pendentes e garras. Seu rosto é tradicionalmente um terrível presas e de olhos esbugalhados máscara , com uma longa língua, saliente.

Na tradição balinesa, na maioria das vezes apenas se concentrava na ferocidade e nos atos malignos de Calon Arang. Em perspectiva histórica, Calon Arang e sua forma demoníaca "Rangda" estaão ligados à figura histórica da rainha Mahendradatta de Bali, que era uma princesa de Java e mãe do rei Airlangga. 

A batalha entre Barong e Rangda é apresentada em uma dança Barong que representa a eterna batalha entre o bem e o mal. Rangda é um termo em javanês antigo que significa "viúva".

Simbolismos e Significados Místicos na Decoração

O Dragão (Força)

Os dragões são muito presentes na cultura Oriental e representam riqueza, poder, prosperidade e proteção. Simboliza também a força. Vistos de formas diferentes no Ocidente e no Oriente. Segundo as lendas Chinesas eles habitavam as montanhas e controlavam as chuvas, mares, lagos e rios, por este motivo as estruturas dos prédios e edifícios em Hong Kong tem uma espécie de "vão" ou "buraco" no meio, para que os dragões consigam acessar a água mais facilmente e assim a cidade continuar a prosperar.

Dragões e a Realeza

O dragão chinês foi considerado pelo povo chinês como o símbolo supremo da boa fortuna (abundância e prosperidade ). Um dragão chinês era um divino portador de chuva , o que era necessário para o bem de todos. Os Rituais de Chuva começaram no século V aC com uma imagem de dragão animada por uma procissão de dançarinos. Se alguém visse um dragão chinês , seria um bom sinal, deixar as pessoas saberem que o governante estava fazendo um ótimo trabalho. Em Xangai , na China , um dragão negro descansa na parede do Jardim Yu Yuan .

O dragão hoje é o símbolo para todo o povo chinês . O dragão chinês é muitas vezes visto como proteção e vigilância divina (vigilância). De todas as criaturas é considerado como o Ser Supremo . Pode viver no mar, voar para o céu e enrolar-se no solo na forma de montanhas . Porque o mítico dragão chinês é uma criatura divina , ele pode afastar qualquer espírito maligno errante , proteger os inocentes e conferem segurança a qualquer um que tenha o emblema de um dragão .

Dragões orientais estão associados à água . Eles vivem debaixo d'água e em tocas dentro das montanhas . Alguns dragões orientais nascem como peixes . Os dragões orientais cospem a água para fora de suas bocas e são bons, ao contrário de suas contrapartes ocidentais , que são mal e respiram fogo . Eles gostam de comer andorinhas assadas. Eles são noturnos, então só saem à noite. Dragões orientais acasalam com Phoenix porque todos os dragões orientais são do sexo masculino . A fênix é a companheira preferida dos dragões , porque na cultura chinesa os dragões representam o Yin , o lado masculino do Yin-yang , e o Phoenix representa o Yang , o lado feminino . Eles representam poder e excelência , valor, ousadia, heroísmo , perseverança, nobreza e divindade . Dragões também representam o pecado na religião cristã , e Mal e destruição em velhas lendas .

A Pérola da Sabedoria

Nas lendas chinesas , o dragão obtém seu poder da Pérola da Sabedoria . Ele mantém sua Pérola (e talvez outro tesouro que possa estar guardando) sob o queixo. Acredita-se que a Pérola da Sabedoria pode multiplicar qualquer coisa que toque. Por exemplo, se você colocar a Pérola da Sabedoria em sua carteira com um dólar, no dia seguinte sua carteira estará cheia de notas de um dólar. Esta Pérola pode representar o Trovão , sendo descrita como um redemoinho, ou pode até ser a lua , o solou um ovo.

O Índio Sioux (Homem-Búfalo)

O nome Sioux se refere à Grande Nação Sioux como o Očhéthi Šakówiŋ, que significa "Conselho dos Sete Fogos". Cada Fogo é um símbolo de um oyate (pessoas ou nação). Hoje as sete nações que compõem os Očhéthi Šakówiŋ são os Thítȟuŋwaŋ  (também conhecidos coletivamente como Teton ou Lakota), Bdewákaŋthuŋwaŋ, Waȟpéthuŋwaŋ, Waȟpékhute e Sisíthuŋwaŋ  (também conhecidos coletivamente como o Santee ou Dakota do Leste) e Iháŋkthuŋwaŋ e Iháŋkthuŋwaŋna  (também conhecidos coletivamente como o Yankton/Yanktonai ou Dakota Ocidental). Eles também são chamados de Lakota ou Dakota,  baseados nas diferenças de dialeto. Em qualquer um dos dialetos, Lakota ou Dakota traduz-se por "amigo" ou "aliado",  referindo-se às alianças entre as bandas.

Os Índios Sioux também conhecidos como homens-búfalos, frequentemente são associados a imagem de poder, são um importante grupo indígena da América do Norte. No fim do século XX haviam cerca de 108 mil Sioux nos Estados Unidos, muitos viviam em reservas no que hoje são os estados de Montana, Nebraska, Dakota do Norte e Dakota do Sul, cerca de outros 10 mil Sioux viviam  em Manitoba, no sul de Saskatchewan e Alberta, no Canadá.

Os Sioux tem sua fé em um ser superior, ao qual denominam o Grande Espírito, além disso cada uma das tribos tem na figura do índio mais velho a imagem do curandeiro, quase um sacerdote, responsável pelo clã e pela difusão do conhecimento e das tradições Sioux. Para este povo guerreiro, há séculos nativo do norte das Américas, nada é mais sagrado do que a Natureza e a Terra. Na cultura Sioux é comum encontrarmos máscaras do Índio Sioux, com o Lobo em cima e o cocar feito com penas naturais. É uma imagem de poder, representando astúcia, inteligência, sociabilidade e compaixão para com o próximo.

O Biombo (Divisor de Ambientes)

Conhecido pelos Chineses e Japoneses como "Byobu" que significa "proteção contra o vento", são telas dobráveis feitas com vários painéis unidos, com pintura decorativa e caligrafia, usadas para separar interiores e incluir espaços privados, entre outros usos. No período Nara (na história do Japão, cobre os anos de 710 a 794 d.C) os biombos eram usados pela corte Oriental, feitos com seis painéis de Madeira cobertos por seda; com o passar do tempo começou a ser usado em templos Budistas e Santuários.

Como muitas artes japonesas, os Biombos ou telas dobráveis tem sua origem na China, onde foram encontrados protótipos que datam da dinastia Han, dinastia chinesa que durou de 206 a.C. até 220 d.C.. O termo " byobu " significa figurativamente "proteção contra o vento", o que sugere que o propósito original do Byobu tinha como intenção bloquear correntes de vento em ambientes. Os Byobu foram introduzidos no Japão no século VIII, quando os artesãos Japoneses começaram a fazer seus próprios Byobus, com grande influencia dos padrões Chineses. No Japão, ao longo do tempo assumiu características japonesas, evoluindo em estrutura e design, juntamente com as técnicas e materiais utilizados.

Evoluindo até os dias de hoje, encontramos inúmeros modelos de biombos, designs, formatos e de diversos matérias e formas de fabricação. O Biombo de Madeira entalhado Indiano é um dos mais apreciados e bonitos para se colocar em casa.

Visite a Galeria de Arte da Universidade de Yale. A missão da Galeria de Arte da Universidade de Yale é incentivar a apreciação e compreensão da Arte e seu papel na sociedade através do envolvimento direto com Obras de Arte originais. A Galeria estimula o aprendizado ativo sobre arte e o processo criativo por meio de pesquisa, ensino e diálogo entre comunidades de estudantes, professores, artistas, acadêmicos, ex-alunos e público em geral de Yale. A Galeria organiza exposições e programas educacionais para oferecer diversão e incentivar a pesquisa, ao mesmo tempo em que constrói e mantém suas coleções em confiança para as futuras gerações.  

Esperamos que tenha gostado deste post feito com carinho para você!

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