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Arte e Decoração do Egito

Decoração EgípciaA arte é um aspecto essencial no Egito antigo, uma vez que as necessidades humanas básicas tenham sido atendidas, essa civilização começa a marcar sua história produzindo obras de arte decorativas por meio de imagens de animais, figuras humanas e sobrenaturais inscritas em paredes de rochas e pedras. Essas primeiras imagens eram grosseiras em comparação com desenvolvimentos posteriores, mas expressam um valor importante da consciência cultural egípcia, o equilíbrio e a harmonia. Os antigos egípcios são lembrados pela qualidade e quantidade de objetos culturais e decorativos que sobreviveram até hoje, incluindo as pirâmides, as esfinges, esculturas e estátuas de deuses e monumentos como templos, hieróglifos, múmias, papiros e amuletos.

DECORAÇÃO EGÍPCIA

Os antigos egípcios sabiam muito sobre matemática, medicina, agricultura astronomia e artesanato, além de fazerem seu próprio papel com juncos, os Papiros; material semelhante a espessura de papel que foi utilizado em tempos antigos como uma superfície para escrita. Foi fabricado pela primeira vez no Egito já no quarto milênio, para escrever usando imagens chamadas Hieróglifos.

A palavra Hieróglifos vem de uma palavra grega e significa “inscrição sagrada”. Os hieróglifos combinavam elementos silábicos e alfabéticos, com cerca de 1.000 caracteres distintos. O alfabeto no Egito era formado por esses Hieróglifos e continha mais de seiscentos caracteres. Os antigos egípcios acreditavam que sua língua havia sido inventada pelos deuses, mas depois que o Egito caiu sob o controle dos gregos, depois dos romanos, e por fim dos muçulmanos, as glórias da antiga civilização foram enterradas sob camadas dessas diferentes culturas, ressurgindo séculos depois. Muito do que sabemos sobre os antigos egípcios vem de sua arte e dessas várias tradições. Assim podemos aprender coisas como sua aparência, que tipo de roupa usavam, que empregos trabalhavam e o que consideravam importante.

Os egípcios tinham uma maneira de enxergar o mundo e como ele se apresentava em realidade. Cultuavam o sol como fornecedor de força vital e que mais para frente se transformaria no Deus Rá, um dos mais importantes deuses da mitologia do Egito. A arte dos povos egípcios estava diretamente ligada à passagem da vida terrena para a vida após a morte. Além de adornar a arquitetura e os móveis, os motivos egípcios também eram usados nos objetos artísticos e decorativos. Para os egípcios a decoração das paredes dos túmulos forneciam a certeza da perpetuação da vida, sem importarem o quão bela uma estátua possa ter sido construída, seu propósito maior era servir como um lar para um espírito ou um Deus.

INFLUÊNCIA EGÍPCIA NA DECORAÇÃO

O significado egípcio e a função desses deuses na decoração como proteção ou estilo ficam a critério e gosto de cada um, mas claramente esses objetos decorativos também são vistos como objetos mágicos potentes em várias culturas. Eles assumem as qualidades naturais de sua forma em histórias míticas que exploram as questões universais sobre vida, morte e vida após a morte.

Esfinges Decorativas MesaA sociedade Egípcia baseava-se no conceito de harmonia conhecido como Ma'at, que surgiu no início da criação e sustentou o universo e arte egípcia. É baseada no equilíbrio perfeito porque reflete o mundo ideal dos deuses, da mesma forma que esses deuses forneceram todos os bons presentes para a humanidade, a obra de arte foi imaginada e criada para fornecer um uso, a arte egípcia sempre foi antes de mais nada funcional. A maior parte dessa arte era altamente estilizada e simbólica e esse simbolismo significava ordem, demonstrada por meio dos trajes do faraó ou pelo uso de certas cores. Para todos os povos antigos, o mundo estava cheio de mistério, muito do que eles experimentaram no mundo ao seu redor era desconhecido por isso essa arte foi tão criativa como imaginativa.

AMULETOS PROTETORES

Amuletos ProtetoresMuito além das funções decorativas, os amuletos no Egito antigo tinham significados diferentes, dependendo de seu tipo ou forma, e esse poder mágico era muitas vezes derivado de uma combinação de vários aspectos, como a forma do amuleto, decoração, inscrição, cor, material e palavras ditas sobre a peça ou atos realizados com ela. Amuletos representando animais eram muito comuns, enquanto as representações de divindades ganharam popularidade um tempo depois. Um dos amuletos mais comuns usados antigamente e hoje em dia pelos vivos e pelos “mortos” é o Olho de Hórus. Ele retrata o olho curado do Deus Hórus que simboliza a regeneração. Os antigos egípcios consideravam um amuleto um sinal de santidade e tudo o que eles usavam tinha um aspecto espiritual; tanto os homens quanto as mulheres usavam maquiagem com pinturas simbólicas. A tinta para os olhos era geralmente verde feita de cobre ou preta feita de chumbo, além de oferecer proteção contra o sol, os egípcios acreditavam que a maquiagem também tinha poderes de cura mágicos como os amuletos!

OLHO DE HÓRUS

Olho de HórusO Olho de Hórus é um símbolo sagrado do Egito que se originou quando os deuses lutaram pelo poder supremo. Dizia-se que protegia do mal, mas apenas os faraós egípcios tinham permissão para usá-lo. “O olho que tudo vê” é representado por um olho humano, composto de pálpebras, íris e sobrancelha, as linhas abaixo figuram as lágrimas, que por sua vez simbolizam a dor na batalha em que o deus Hórus perde o seu olho. A forma como é representado está associada a alguns animais adorados pelos egípcios, como o gato, o falcão e a gazela. De acordo com o mito egípcio, Hórus é um deus na forma de falcão cujo olho direito era o sol ou estrela da manhã representando o poder e a quintessência. Já o olho esquerdo era a lua ou estrela da tarde, representando a cura, este perdeu o olho esquerdo em uma luta com Seth, na luta o olho esquerdo de Hórus que representava a lua foi machucado, sendo está uma
explicação mítica das fases da lua. O olho foi restaurado magicamente por Hathor e essa restauração veio para simbolizar o processo de cura. Por esse motivo, o símbolo era frequentemente usado em amuletos. Hoje em dia, o símbolo do Olho de Hórus é visto como estratégia contra o mau-olhado e inveja. Além disso, é visto como uma forma de proteção e por isso muitas pessoas costumam o tatuar no corpo ou carregar como amuleto.

CRUZ ANSATA EGÍPCIA

Cruz de AnsataA cruz de Ansata é muito usada na decoração por ser uma sofisticada peça decorativa e de proteção. É um dos nomes pelos quais é conhecido o símbolo egípcio Ankh, que também pode ser chamado de Cruz Egípcia ou Cruz Ankh. É um antigo símbolo ou hieróglifo da terra dos faraós que simboliza a vida eterna. O círculo no topo representa o poder do sol, a linha vertical a ligação entre os planos e a linha horizontal a própria realidade. O ankh, chave da vida ou Cruz de Ansata é um antigo símbolo hieroglífico egípcio usado na arte e na escrita egípcias para representar a palavra "vida" e, por extensão, como um símbolo da própria vida.

Um dos usos comuns da palavra Ankh era expressar o desejo de que uma determinada pessoa vivesse plenamente, desfrutando de Saúde, Paz, Amor, Harmonia, Prosperidade e Segurança.

O Ankh, ou Cruz de Ansata, era um dos motivos decorativos mais comuns no antigo Egito, e também era usado decorativamente pelas culturas vizinhas. Os cristãos coptas a adaptaram na Crux Ansata , uma forma com um laço circular em vez de oval, e a usaram como uma variante da cruz cristã. A cruz de Ansata entrou em uso generalizado na cultura ocidental após a década de 1960, sendo também frequentemente usado como símbolo da identidade cultural Africana, sistemas de crenças neopagãos e a subcultura gótica.

PIRÂMIDES E FARAÓS DO EGITO

Pirâmide de GizéConstruídas durante uma época em que o Egito era uma das civilizações mais ricas e poderosas do mundo, as pirâmides especialmente as Grandes Pirâmides de Gizé são algumas das estruturas construídas pelo homem mais magníficas da história. Mais de 4.000 anos depois, as pirâmides egípcias ainda mantem muito de sua majestade fornecendo um vislumbre do passado rico e glorioso do país. As pirâmides são os túmulos de pedra dos reis do Egito chamados de Faraós. Cerca de 50 pirâmides sobreviveram de pé, foram construídas na borda do deserto, a oeste da antiga capital de Memphis e e suas escalas maciças refletem o papel único que o faraó ou o rei desempenhou na sociedade egípcia antiga. Os antigos egípcios ocupavam-se construindo pirâmides e até agora mais de 130 pirâmides foram encontradas no Egito, os arqueólogos ainda estão procurando e esperando achar outras tantas mais.

A Grande Pirâmide de Gizé é a maior de todas as pirâmides e foi construída como uma tumba para o faraó Khufu por volta de 2.580 AC. Demorou 20 anos e estimasse que mais de 20.000 trabalhadores contribuíram na construção. Os antigos governantes do país eram chamados de faraós, embora cada um usasse uma série de nomes como parte de um título real, os antigos egípcios acreditavam que seus reis descendiam do Deus sol Rá e assim achavam que podiam se comunicar com os Deuses por meio de seu rei. O faraó tinha poder absoluto, mas era obrigado a desempenhar várias funções importantes na vida após a morte. Eles acreditavam que preservando o corpo do rei (mumificação) sua alma viveria na vida após a morte para sempre e continuaria os protegendo então construíam monumentos e pirâmides tumbas elaborados, inscrevendo-os com seus nomes e realizações em hieróglifos.

SARCÓFAGOS

Os primeiros sarcófagos foram usados por faraós egípcios da 3ª dinastia, que reinou entre 2686 a 2613 aC, mais frequentemente esculpidos em pedra e projetados para permanecer acima do solo.

Estátua Múmia SarcófagoA importância do sarcófago para os egípcios era a garantia de preservação, segurança e integridade do corpo do faraó, mesmo após a morte. Os antigos egípcios também criaram a mumificação dos corpos, processos que podiam durar até mais de 90 dias. Eles também costumavam preservar os órgãos da pessoa morta dentro de jarros antigos chamados jarros canópicos e colocá-los juntos ao sarcófagos, com comida e outros pertences dentro da câmara funerária. Acreditavam que os mortos usariam seus pertences na vida após a morte e que a decoração dos sarcófagos, com textos antigos ,hieroglifos e modelos de escrita pictográfica. Acreditava-se que os textos que ainda podem ser vistos até os dias de hoje ajudavam os mortos a chegar com segurança à vida após a morte.

O sarcófago de um faraó era frequentemente decorado com símbolos gravados em sua superfície de pedra dura. Temas sobre a vida após a morte esculpidos no sarcófago foram feitos para ajudar o faraó em sua jornada para o  mundo sobrenatural na vida após a morte. Talvez o melhor exemplo sejam as decorações do sarcófago de Merneptah (um faraó que governou o Egito por volta de 1200 aC) exibiam livros sobre as jornadas do deus sol, divididos em 12 seções. As seções foram repetidas na caixa e nas tampas dos quatro sarcófagos de Merneptah.

Os egípcios estavam profundamente interessados em assuntos espirituais, então o processo de mumificação, as procissões fúnebres e a vida após a morte eram partes importantes de seus costumes e cultura. 

ESFINGE DE GIZÉ

As esfinges e seus artefatos na mitologia egípcia são objetos de estudo por muitos especialistas ao redor do mundo, sendo ainda grandes mistérios a serem desvendados. As esfinges representam proteção e eram caracterizadas por estarem sempre na frente dos túmulos com o intuito de proteger a alma dos faraós, além disso também significavam o poder supremo de quem as tivesse. Podemos encontrá-las com formas de cabeça de pessoa, corpo de leão ou de falcão.

FARAOS EGÍPCIOS, UM EMBLEMA PARA DECORAR

FaraóNa antiga língua egípcia, escultura e escultor eram palavras que enfatizavam que as imagens estavam vivas. A palavra para "escultura" significa literalmente, "uma coisa que é feita para viver", enquanto um escultor é "aquele que traz isso à vida". Ao longo de sua longa história, os antigos egípcios criaram estátuas luminosas de bronze, cobre, prata e ouro para uso em interações com seus deuses. Os deuses mais famosos tornaram-se divindades estaduais, enquanto outros eram associados a uma região específica ou em alguns casos a um ritual ou função. A cultura egípcia antiga cresceu a partir da compreensão dessas divindades e do papel vital que desempenharam na jornada imortal de cada ser humano. Durante a terceira e quarta dinastia do reino antigo, o Egito desfrutou de uma tremenda prosperidade e estabilidade econômica. Os reis ocupavam uma posição única na sociedade egípcia, em algum lugar entre o humano e o divino, acreditava-se que eles haviam sido escolhidos pelos próprios deuses para servir como seus mediadores na terra. Os deuses e deusas egípcios antigos representam os aspectos do ambiente natural e sobrenatural dos egípcios e os ajudavam a compreender seus muitos aspectos.

O Egito tinha um do maiores e complexos conjunto de Deuses de qualquer civilização do mundo antigo, ao longo da história egípcia, centenas de Deuses e Deusas foram adorados, a maioria tinha uma associação e forma com o sol ou com o mundo subterrâneo e cada divindade tinha nome e personalidade próprios. São mais de 2000 deuses e deusas que segundo acreditavam, explicavam a criação do mundo, representavam as formas da natureza e exerciam influência decisiva no dia a dia das pessoas. Os antigos egípcios tinham tantos deuses que, literalmente, cada cidade tinha sua própria divindade favorita, escolhida em convenções. Quando um Deus estava com raiva, ele poderia ser retratado como uma leoa feroz, quando gentil, um gato. As convenções eram para representar os deuses animais com um corpo humano e uma cabeça de animal, convenções eram as produções que obedeciam a regras e padrões atrelados a divindade de cada um, por isso, não havia liberdade criativa do artista, revelando uma arte exclusivamente técnica, as vezes usada para representações de um rei, que poderia ser retratado com uma cabeça humana e corpo  de leão, como no caso da Esfinge do Cairo. As esfinges também podem aparecer com outras cabeças, particularmente como carneiros ou falcões. Muitas divindades foram representadas apenas na forma humana. Desde sempre foram muito usados na decoração para simplesmente adornar o ambiente e também para proteção.

PANTEÃO EGÍPCIO

Estátua AnúbisO Egito possui um dos maiores e mais complexos panteões de deuses de qualquer civilização do mundo antigo, e ao longo da história, as crenças e rituais que cercam essas divindades constituíram o núcleo da antiga religião egípcia. Esses deuses e deusas aparecem em praticamente todos os aspectos da antiga civilização egípcia, sendo catalogados mais de 1.400 que são conhecidos pelo nome. Muitos textos egípcios mencionam os nomes das divindades sem indicar seu caráter ou papel específico dentro da cultura egípcia, enquanto outros textos se referem a divindades específicas sem nem mesmo declarar seus nomes.

Origens

A primeira evidência escrita de divindades no Egito vem do início do período dinástico (c. 3100–2686 aC), onde devem ter surgido em algum momento do período pré-dinástico anterior (antes de 3100 aC), crescendo partindo de crenças religiosas pré-históricas. À medida que a sociedade egípcia se tornou mais sofisticada, surgiram sinais mais claros de atividade religiosa. Os primeiros templos conhecidos surgiram nos últimos séculos da era pré-dinástica, juntamente com imagens que lembram as iconografias de divindades conhecidas: o falcão que representa Hórus e vários outros deuses, as flechas cruzadas que representam Neith, e o enigmático " Set animal " que representa Set (divindade). Consistindo originalmente em pequenas aldeias independentes, o Egito pré-dinástico teve muitas divindades em épocas posteriores que estavam fortemente ligadas a cidades e regiões específicas, alguns estudiosos sugeriram que o panteão se formou à medida que as comunidades se fundiram em estados maiores, espalhando e misturando o culto das antigas divindades locais. Após a formação da religião egípcia e unificação do Egito - em torno de 3100 AC - os governantes do Alto Egito se tornaram faraós, e esses reis sagrados e seus subordinados assumiram o direito de interagir com os deuses, sendo a realeza o foco unificador da religião. Novas divindades continuaram a surgir após essa transformação. Algumas divindades importantes, como Ísis e Amon são conhecidas por terem aparecido no Império Antigo (c. 2686–2181 aC). Lugares e conceitos poderiam inspirar a criação de uma divindade para representá-los, bem como às vezes eram criadas para servir como contrapartes do sexo oposto aos deuses ou deusas estabelecidos. Dizia-se que os reis eram divinos, embora apenas alguns continuassem a ser adorados muito depois de suas mortes. Dizia-se que alguns humanos não reais tinham o favor dos deuses e eram venerados de acordo. Esta veneração era geralmente de curta duração, mas os arquitetos da corte Imhotepe Amenhotep filho de Hapu foram considerados deuses séculos depois de suas vidas, assim como alguns outros oficiais. 

É difícil reunir uma lista completa das divindades. Abaixo alguns dos deuses mais conhecidos. 


  • Ele era o senhor de todos os deuses e o mais importante. Rá geralmente era mostrado na forma humana com uma cabeça de falcão, coroada com o disco solar circundado por uma cobra sagrada.

Rá navegou pelos céus em um barco chamado Barca dos Milhões de Anos. No final de cada dia, pensava-se que Rá morria e navegava em sua viagem noturna pelo mundo inferior, deixando a Lua para iluminar o mundo acima, ele era devorado todas as noites pela deusa do céu Nut e renascia todas as manhãs ao nascer do sol.

  • Osíris
    Conhecido como rei no Egito, era irmão de Ísis a qual era sua rainha e irmão de Seth, o Deus da tempestade. Dizia-se que era filho de Rá; o mito mais comum é que ele foi morto por seu irmão Seth que queria derruba-lo e tomar o poder.
  • Seth
    Era o Deus da guerra e das tempestades, Seth tinha geralmente muitas formas de animais na sua representação, como o porco e o crocodilo.
  • Ísis
    Conhecida como Deusa Mãe, e ao contrário de muitos deuses ela não pode estar ligada a uma cidade específica e não há menções certas na literatura egípcia mais antiga. Com o tempo ela cresceu em importância eventualmente se tornando a deusa mais importante do panteão. Estátuas da deusa Ísis são representada com um trono na cabeça e as vezes é mostrada amamentando seu bebê Hórus. Nesta manifestação ela era conhecida como “Mãe de Deus”. Para os egípcios ela representava a esposa e mãe ideal. Ísis tinha fortes ligações com a realeza egípcia e era amada pelos antigos egípcios por sua devoção feroz a seu marido Osíris e a seu filho Hórus.
  • Amun
    Era o Deus do ar, do sol e do céu, acabou sendo considerado o Deus nacional do Egito; Amun foi retratado de várias maneiras diferentes, mas ele era mais comumente mostrado usando uma coroa de plumas duplas.
  • Bastet
    A Deusa do amor é retratada como uma mulher com cabeça de gato ou simplesmente como um gato, originalmente uma divindade leoa vingadora, ela evoluiu para a Deusa da fertilidade e amor. Seu centro de culto ficava na cidade de Bubastis no delta ocidental, muitos gatos viviam em seu templo e foram mumificados ao morrer, um imenso cemitério de gatos mumificados foi descoberto na área. Bastet segura a cruz da vida chamada Ansata na mão, um gato aos seus pés e os braços abertos na posição de reverência. 
  • Sekhmet
    Deusa da mitologia e uma das principais imagens da mitologia do Egito está cada vez mais difundida na decoração contemporânea, é conhecida por ser a mais incrível Deusa da mitologia egípcia antiga. Cultuada como sendo a Deusa da luta, da medicina e justiça, foi criada pelo Deus Rá como uma forma de trazer justiça ao mundo, por isso ela é conhecida como deusa da vingança, pois tem um grande senso de justiça sendo comumente invocada para momentos de decisões, momentos de conflitos para que haja soluções claras e definitivas. A deusa Sekhmet se apresenta com o corpo humano e a cabeça de uma leoa, possui em sua mão a Ansata, cruz da vida e uma Isis em sua cabeça.
  • Anúbis
    Anúbis era tida como o guia dos mortos e a deusa do embalsamamento e dos mortos, representada na decoração com cara de um chacal. Cachorros selvagens ou chacais costumavam ser vistos rondando cemitérios, então pensava-se que eles vigiavam as pessoas na vida após a morte. Anúbis também conhecido como Deus guia dos mortos, possui a cabeça de um chacal e o bastão em formato de serpente. Sua história conta como ele era responsável pela alma dos sepultados. O animal associado a ele é o chacal por ser um animal que habitava a andava pelos cemitérios e sarcófagos, sendo um protetor das pirâmides e exímio guerreiro destinado a cumprir o seu papel.
  • Nefertiti
    Nefertiti foi a esposa de Akhenaton e representa sensualidade e persuasão. Seu busto descoberto em Amarna em 1912 DC pelo arqueólogo alemão Borchardt é quase o símbolo do Egito de hoje, rainha do Egito por volta do século 18 foi símbolo de beleza e empoderamento, ajudando a difundir o monoteísmo e intercedendo nas decisões de seu marido diretamente ao Deus Sol Aton que era quem regia na época da mitologia egípcia.
  • Thoth
    É o deus egípcio da escrita, da magia, da sabedoria e da lua, e foi um dos deuses mais importantes do antigo Egito, alternadamente dito ser autocriado ou nascido da semente de Hórus da testa de Set. Como filho dessas duas divindades que representam ordem e caos respectivamente ele também era o deus do equilíbrio. Thoth é o escriba que registra os eventos da competição e oferece conselhos aos deuses, Thoth presidiu a paridade na terra entre os seres humanos.

SIGNIFICADOS SAGRADOS DOS ANIMAIS NO EGITO

Seja como divindades, animais de estimação, símbolos de fertilidade, objetos de proteção e sorte, os animais desempenharam um papel significativo na vida real e do povo em geral no antigo Egito. Os animais estavam no centro da vida cotidiana e da religião. Os egípcios viam os animais como encarnações dos deuses e foram uma das primeiras civilizações a ter animais domésticos, sendo o gato é o mais conhecido deles. Grandes felinos, como chitas e leões, eram mantidos como animais de estimação exóticos e eram emblemas da realeza. Outros animais que eram temidos pelos antigos egípcios, como crocodilos e hipopótamos, eram reverenciados e adorados para protegê-los de sua ira. Dizia-se que o crocodilo era o deus da água e poderia atuar como um símbolo do poder e da força faraônica, enquanto se acreditava que o íbis era o patrono da escrita e dos escribas.

Falcões, chacais, cães, pássaros, elefantes, leopardos e babuínos também ocupavam um lugar especial na sociedade egípcia, sendo muitas vezes mumificados e enterrados com seus donos após sua morte. Acreditavam que muitas criaturas eram sagradas e a personificação de deuses particulares. A maioria das cidades egípcias antigas escolhia um deus em particular para adorar e prestar cultos. Isso significava que o animal ligado a esse deus era sagrados, receberiam poder, respeito e admiração. A maioria dos deuses egípcios antigos eram representados por uma mistura de forma humana e animal, muitas vezes com a cabeça de animal em um corpo humano. 

  • Gato

Estátua Gato BastetOs gatos no antigo Egito eram adorados como divindades. Os egípcios acreditavam que os felinos eram seres mágicos e traziam boa sorte aos seus donos inclusive porque eles ajudavam os egípcios a combater um de seus piores inimigos, os ratos que infestavam a região destruindo as colheitas de grãos e cereais, além de espalharem doenças. Quando notaram que os gatos eram a solução para controlar a população de roedores, os egípcios começaram a tratar os bichanos como membros da família e passaram a encará-los como verdadeiras divindades.
A realeza egípcia alimentava os bichanos com guloseimas e os vestiam com as próprias joias da família em agradecimento a suas destrezas. Quando morriam os felinos eram mumificados, além disso é possível observar que os felinos estão presentes em diversas pinturas, esculturas, artes e escrituras da época. Na mitologia egípcia, muitos deuses tinham o poder de se transformarem em diversos animais, mas apenas a Deusa Bastet era capaz de se tornar um gato. Hoje em dia é conhecida como a Deusa Gato dos egípcios antigos.

  • Cobra
    Era muito temida e reverenciada pelos antigos egípcios, foi usada como um símbolo da realeza e as representações das cobras adornavam as cabeças de vários reis. Acreditava-se que a cobra era a protetora do rei e era conhecida como Uraeus.
  • Pássaro
    Os egípcios associavam o pássaro Íbis a Thoth, o Deus egípcio da sabedoria e da escrita, ele tinha o corpo humano e uma cabeça de íbis. Acreditava-se que ele patrocinava os sábios escribas que cuidavam da administração do Egito.
  • Cachorro
    Os cães já eram os melhores amigos do homem, mesmo no antigo Egito. Muitas famílias mantinham cães como animais de estimação e lhes davam nomes amorosos. Os cães também eram usados para caça e como cães de guarda. Os restos mortais mumificados de cães também foram descobertos por egiptólogos, esses cães eram provavelmente animais de estimação da casa real.
  • Chacal 
    Os egípcios adoravam o chacal como o Deus chacal Anúbis, o deus egípcio associado à vida após a morte e à mumificação. No antigo Egito, os chacais vagavam pelos desertos e se aproximavam das cidades e vilas para alimentação oportunista, essas criaturas também eram avistadas nos cemitérios de onde passaram a ser associadas aos mortos.
  • Crocodilo
    Os crocodilos eram animais reverenciados e respeitados pelos egípcios. Os crocodilos do Nilo são animais gigantes, agressivos e ceifavam muitas vidas no antigo Egito, consequentemente, o crocodilo recebeu o status de divindade na esperança de que adorar ao deus crocodilo os mantivessem seguros e protegidos de ataques de crocodilos nas águas do rio Nilo.

Outras criaturas foram especialmente treinadas para trabalhar como animais auxiliares. Os egípcios sempre estiveram próximos do mundo natural, os antigos egípcios deixaram pinturas e esculturas de grandes animais como elefantes, hipopótamos, leopardos e chitas, esses animais eram comuns no Egito, mas agora são raros ou extintos devido à caça e a perda de seu habitat.

EGITO CIVILIZAÇÃO ANTIGA DA HUMANIDADE

O Egito foi uma das civilizações mais antigas e duradouras, sendo que o império egípcio durou mais de quatro mil anos. Localizada ao longo do rio Nilo, na parte nordeste da África, esta civilização sempre esteve fortemente conectada com outras partes do mundo trazendo e exportando bens, decorações, especiarias, alimentos, pessoas e ideias. Os Egípcios também inventaram o calendário de 365 dias por ano para prever as enchentes anuais do rio Nilo, o mesmo calendário que usamos até hoje. Como em outras culturas em todo o planeta as pequenas comunidades agrárias tornaram-se centralizadas e cresceram se tornando grandes centros urbanos. Uma das razões para a popularidade duradoura da cultura e decoração egípcia é sua ênfase na grandeza humana, grandes monumentos, túmulos repletos de peças e pinturas decorativas, templos e obras de arte que celebram a vida e são lembretes do que os seres humanos são capazes de alcançar.

EGITO DÁDIVA DO NILO

Egito Dádiva Do NiloAo longo desses quatro milênios os antigos egípcios desenvolveram uma cultura material distinta. Sua economia era baseada na agricultura e comércio, ricas peças decorativas, e exploração dos recursos oferecidos pelo rio Nilo. Devido a geografia local e recursos naturais, o sagrado deserto era a principal via de transporte terrestre, fomentando negócios com outras regiões da África. Cada aspecto da vida no Egito dependia do rio Nilo, que fornecia alimentos e recursos, terra para a agricultura, meio de transporte para viagens, matéria prima para produção de decoração. O rio Nilo era fundamental no transporte de materiais para projetos de construção e outros empreendimentos em  grande escala. Foi uma tábua de salvação que literalmente trouxe vida ao deserto.

Vários nomes foram usados para o Egito nos tempos antigos, um antigo nome popular para o Egito era Kemet, que significa "terra negra". Os estudiosos geralmente acreditam que esse nome deriva do solo fértil que sobrava quando a enchente do Nilo retrocedia. O clima do Egito era muito mais úmido nos tempos pré-históricos do que hoje, isso significa que algumas áreas que agora são desertas e áridas eram férteis. O Egito é considerado uma encruzilhada entre a África, a Europa, e o Oriente Médio. É uma civilização Oriental culturalmente rica, sendo uma conhecida por sua cultura prodigiosa, seus faraós, as pirâmides duradouras e a Esfinge e sua luxuosa decoração.

 

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